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Brunch em Lisboa todos os dias da semana
É difícil encontrar quem, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, não procure um sítio para um brunch. Mas esta refeição demorada (e com tudo a que tem direito) deixou de ser exclusiva dos sábados e domingos – e ainda bem. Antes de ir trabalhar, ou em jeito de almoço ou lanche, escolha um destes sítios para comer bem, e muito, e ainda ganhar energia para o resto da semana. Estes 20 sítios são uma amostra das mesas fartas com ovos, croissants, tostas de abacate ou smoothies para todos os dias da semana. Recomendado: Os melhores brunches em Lisboa
16 restaurantes para dançar em Lisboa
Escolher um sítio para jantar é, geralmente, muito fácil. Difícil costuma ser decidir para onde seguir a noite. Nada tema. A Time Out dá conta da tendência que nos vem facilitar a vida. Um dois em um. O que não falta agora são restaurantes com alma de bar e discoteca para todos os gostos. Dá para jantar, beber um copo (ou dois, ou três) e deixar-se ficar para dançar noite dentro. Marque mesa num destes restaurantes para dançar em Lisboa e comece e acabe a noite no mesmo sítio. Sempre em bom. Recomendado: Os melhores sítios para beber cerveja artesanal em Lisboa
Sete grandes mitos sobres as bicicletas eléctricas
No último ano, milhões de pessoas em todo o mundo resolveram passar a mover-se de bicicleta pelos benefícios físicos, emocionais e práticos que a mesma lhes proporciona. A liberdade, velocidade, diversão e comodidade que a bicicleta eléctrica nos oferece vão fazer dela, segundo vários estudos, o veículo eléctrico mais popular da próxima década. No entanto, para potenciar o seu uso no dia-a-dia, a Specialized sabia que tinha de superar alguns obstáculos importantes, como a circulação com os carros, o possível roubo da bicicleta e o armazenamento da mesma. Já os mais cépticos para embarcarem nesta benéfica revolução, só têm de desconstruir os inúmeros mitos que ao longo dos tempos se foram formando nas suas cabeças. As novas bicicletas Turbo da Specialized foram desenhadas para aumentar os seus trajectos diários. Sob as designações Turbo Vado e Turbo Como, são bicicletas eléctricas suaves, silenciosas, potentes e seguras. Não acredita? Então esta lista acaba de fazer match consigo, caro leitor.
Dez paragens obrigatórias na Avenida Sabóia
Há dias, Miguel Esteves Cardoso escreveu assim no jornal Público. "Há poucos lugares no mundo que passam a minha prova dos cem: num máximo de cem metros, tem de haver quatro atracções – um sítio onde tomar qualquer coisa, um sítio onde comprar jornais e revistas estrangeiras, um sítio onde se possa fazer umas comprinhas para levar para casa e, finalmente, um sítio para estacionar o carro. Agora vem a parte que choca toda a gente, mas que eu não posso alterar, sob pena de desrespeitar uma regra que já vai com décadas de tradição: esses cem metros incluem as deslocações do carro até aos três estabelecimentos, de ida e de volta. Falta sempre qualquer coisa. Nas grandes cidades, falta o estacionamento. Nas pequenas, faltam os jornais franceses ou as revistas americanas. Mas no Monte Estoril, na Avenida Sabóia, existem esses cem metros perfeitos", remata. Caso queira ficar-se pelos cem metros de MEC, entre o Ray's Bar e a Queijaria do Monte, pode deixar-se ficar, que fica lindamente. Mas caso queira andar mais uns metros para cima e para baixo, sugerimos-lhe dez paragens obrigatórias na Avenida Sabóia. Recomendado: Cascais – para passar um dia ou a vida toda
Férias 'comme il faut'
De Biarritz a Hossegor o leitor vai ser feliz. Pelo menos no Verão. A sua vida será simples,embora com uma certa sophistication européenne, e isso só pode tornar as coisas melhores. De manhã sairá de casa a pé ou de bicicleta para comprar baguettes estaladiças e ficará intrigado com a quantidade de senhoras francesas que desfilam com elas debaixo do braço, apenas com um guardanapo a impedir o contacto com as axilas. Porque não as levam num saco?, perguntar-se-á enojado. Não perca tempo com isso, nem a pedir croissants mistos (é um crime com o qual se recusam a compactuar), ou a tentar dar mergulhos no mar fora da zona de banhos. Já de pequeno-almoço tomado e despachadas as tarefas matinais, irá para a praia, onde, se é amante de sol, passará grande parte do seu tempo. “Sous le soleil, exactement”, como cantava Gainsbourg. A costa de areia branca é tão extensa e bonita que pode escolher uma por dia, sempre com a garantia de que a água do mar estará morna. Isto porque uma corrente de água quente do Golfo do México também aqui pára todos os anos por esta altura. Outra certeza é que ao seu lado não vão faltar mulheres em topless e, com alguma recorrência nas praias menos turísticas, famílias inteiras nuas. Viva o à-vontade francês. Apanhará também outra corrente, a dos parisienses que, provavelmente já enjoados da Côte d'Azur, aqui passaram a ir a banhos. Isso faz com que tudo, de parques de campismo (um luxo, em comparação com os nossos) a hotéis de cinco estrelas, como o Hôtel
Três sítios para fazer aulas de yoga em Lisboa
Se se cruzou com este artigo por acaso e clicou nele por curiosidade, talvez seja um sinal. E se nunca foi a uma aula de yoga na vida, tal gesto poderá ser o yoga a chegar até si. Para acelerar a coisa, temos três sítios para fazer yoga em Lisboa. Em todos eles pode marcar uma aula experimental e, quem sabe, converter-se. E não, não lhe estamos a impingir cantorias, cenas com sininhos e outras coisas estranhas. Aqui pratica-se de verdade e o objectivo é só um – fortalecê-lo da cabeça aos pés, por dentro e por fora – coisa que apenas se alcança com suor, aumento da frequência cardíaca e controlo da mente. Recomendado: Prepare-se para ficar muito zen
Seis noites que não pode perder no Lux até ao fim do ano
Quem melhor do que Pedro Fradique, um dos responsáveis pela programação do Lux, para lhe dizer que noites não pode mesmo perder? Falámos com um dos ideólogos da melhor discoteca de Lisboa e devolvemos-lhe a conversa em discurso directo e mais que optimizada – data de actuação, nome do DJ, explicação da escolha e sets para cada um deles. Quanto aos motivos que determinaram esta agenda para o que ainda resta de 2016, a máxima é a seguinte (e também serve de resolução de ano novo): “Às vezes vale a pena insistir naquilo ou, melhor dizendo, naqueles em quem se acredita.”
Os Love Lisboa Awards de Fernando Medina
"Sr. presidente, posso tirar uma selfie?" Pedem-lhe isto muitas vezes? Quase sempre vêm-me falar, a maioria apenas para cumprimentar-me mas também para me chamar a atenção para certas coisas. Os pedidos de selfies acontecem, mas mais ocasionalmente. Já lhe devem ter pedido coisas estranhas ou impossíveis... Várias vezes. As melhores acontecem quando sou abordado ao mesmo tempo por pessoas que pretendem precisamente o oposto uma da outra. Há uns tempos passava em Campo de Ourique e enquanto um senhor me manifestava a sua discordância completa com a reorganização do estacionamento em frente ao cemitério, duas senhoras aproximaram-se para me agradecer vivamente a mesma solução. É uma boa síntese da função de presidente da Câmara Municipal de Lisboa: gerir interesses divergentes. Há algo que só exista no Porto, onde nasceu, e que gostaria de ter em Lisboa? Em Lisboa temos excelente peixe, mas a concentração de restaurantes económicos que servem o mesmo em Matosinhos é única. Deixe aproveitar esta ocasião para tirar nabos da púcara: que planos tem para Xabregas, Poço do Bispo, Beato? A zona oriental entre Santa Apolónia e a Expo é o grande desafio para a próxima década. Daí iniciativas como transformar a antiga Manutenção Militar numa das maiores incubadoras da Europa, o investimento nos terrenos do Vale de Santo António para que mais de 3000 famílias possam ter casa a preços acessíveis ou o Plano Verde do Vale de Chelas, que vai dar origem à maior mancha verde da cidade depois de
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Lisboa Clichê
No Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, a exposição temporária Lisboa Clichê exibe uma selecção de 80 fotografias de Daniel Blaufuks, de entre as mais de 300 que integram o livro com o mesmo nome, editado pela Tinta-da-China e apresentado neste museu a 28 de Setembro. Nesta obra, o “clichê” remete-nos para espaços familiares, muitos deles já desaparecidos devido ao movimento de cosmopolitização do final dos anos 80, habitualmente frequentados pelo artista e pelo seu círculo de amigos e conhecidos. É a Lisboa das tascas e casas de pasto, do fecho dos cinemas históricos, da vida boémia no Bairro Alto, da liberdade no mítico Frágil, das bandas rock portuguesas, dos encontros e desencontros na era das cabines telefónicas, do grande incêndio no Chiado, dos últimos alfaiates e das primeiras reconstruções urbanas preservando cirurgicamente as fachadas. Bonitas memórias de uma cidade em transição, com o consequente desaparecimento de alguns elementos icónicos que lhe conferiam uma aura poética e cinematográfica – “a nossa Alexandria”, nas palavras de Daniel Blaufuks.
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Mameluca. Design tropical e mestiço, filho de uma brasileira e de um português
“A Alê está mesmo a chegar”, diz Nuno Franco de Sousa, enquanto nos recebe à porta da Mameluca, um atelier-galeria que veio do Rio de Janeiro para Cascais. O espaço, por baixo das bancadas onde antigamente as pessoas se sentavam para assistir a corridas de cavalos, na Quinta da Marinha, foi todo renovado e é agora um bonito estúdio com várias peças de design conceptual à venda. Afogueada, Alessandra Clark (Alê) aparece de calças e botas de montar. Saiu da aula de equitação a correr para nos receber e para, em conjunto com o marido, contar esta história. Conheceram-se no Rio de Janeiro, mais concretamente no famoso restaurante Jobi, numa altura em que Nuno, então consultor de uma operadora de telemóveis, estava a pensar regressar a Portugal. “Cheguei lá, não consegui mesa, tínhamos uma amiga em comum e acabei por jantar com elas. Durante a conversa, fiquei a saber que a Alê já tinha passado pela Quinta da Marinha”, recorda Nuno, de 47 anos. © Mariana Valle LimaA poltrona Abrigo com a peça Caixa de Fósforos ao fundo Depois de uns tempos a “perturbá-la”, começaram a namorar e, com o intuito de aproximar a arte e o design, fundaram, em 2012, o estúdio Mameluca, que significa mestiça, geralmente filha de homem branco e mulher índia. Continuando na genética, Ale é neta de Lygia Clark (1920-1988), expoente da arte neoconcreta brasileira, e motivo da primeira exposição da dupla, Pu#a Inspiração, lançada em 2014. Nela, conceitos preconizados pela artista são o ponto de partida par
Festas populares da Areia-Guincho animam o final de Julho em Cascais
A Associação de Moradores da Areia (AMA) vai organizar pela décima vez as festas populares da Areia-Guincho, com entrada livre, no Largo de São Brás, após um interregno de dois anos devido à pandemia. Os três dias seguidos de animação, de 29 a 31 de Julho, vão contar com a presença de vários grupos musicais e animação infantil gratuita. Além das habituais sardinhas e bifanas, conte com “porco no espeto, choco frito, o famoso arroz de pato das Olguinhas, o delicioso naan, feito pelo restaurante indiano daqui, crepes de camarão à Guincho, farturas, churros, pipocas, bolos, algodão doce, brigadeiros e, como não podiam deixar de faltar, as famosas areias de Cascais”, conta Pedro Navarro Franco, vice-presidente da AMA. Haverá também “um bar tropical, cheio de palmeiras, onde se vão servir as famosas caipirinhas”, além de outros cocktails. De acordo com números pré-covid, Pedro afirma que chegaram a ser vendidas “600 caipirinhas por noite”. Quem não bebe ou quer dar descanso ao fígado poderá sempre contar com chá quentinho, bebida servida pela organização desde a primeira edição das festas da Areia-Guincho. “Oferecemos sempre chá às pessoas, porque as noites aqui são quase sempre ventosas e frias, e sabe bem uma bebida quente”, explica Teresa Guerreiro, de 45 anos e envolvida nesta farra desde a primeira edição. Quanto à música, preste atenção porque o cartaz é, segundo Pedro, o melhor de sempre. No primeiro dia de festa, 29 de Julho, haverá concertos de Galax Duo e Ténis Bar. No
El Clandestino, o latino americano que promete noites muy calientes em Cascais
Comer, beber e dançar, tudo ao mesmo tempo, é possível? Sim, a moda pegou e o novo El Clandestino, em Cascais, entrou na onda. Nascido em Lisboa com o mesmo nome, na fronteira entre o Bairro Alto e o Príncipe Real, mudou-se recentemente para a vila e aproveitou o momento para reformular também a sua carta. “A ideia inicial era fazermos um mexicano aqui. A vida dá muitas voltas, estivemos parados com este projecto durante oito meses, e durante esse período abrem, coincidentemente, cinco mexicanos novos em Cascais”, afirma Salvador Sobral, um dos proprietários, enquanto explica a razão que o levou a alterar o conceito do El Clandestino original, na Rua da Rosa, que entretanto fechou (no mesmo lugar abriu no ano passado o Leonetta). Ideal para beber um copo ao final do dia ou marcar mesa para jantar e por lá ficar a dançar até de madrugada, o restaurante apresenta um menu inspirado na comida peruana, fundindo esta tradição gastronómica com aromas e sabores característicos da cozinha asiática. O espaço, que tanto é restaurante com esplanada, como bar, e quase discoteca (ai, se os proprietários nos ouvem), conta com DJs às sextas e sábados, até às quatro da manhã, e, brevemente, noites de música ao vivo. A carta, elaborada pelo chef Teófilo Quiñones e a restante equipa peruana, torna a arte de comer bem em algo descontraído. “A experiência gastronómica vai muito além da culinária que, no entanto, é fundamental. Aqui o ambiente divertido e despretensioso é muito a nossa dinâmica,
Hangus. Decore este nome até ao próximo churrasco lá em casa
A Hangus Carnes Premium surgiu da crença de que um churrasco não é uma mera refeição, é um evento. Exige preparação e quando não acontece deixa saudades. Recém-chegado a Portugal, o gestor Allan Chan Matos não tinha em mente abrir um negócio voltado para as carnes. Porém, após um ano longe de casa, quando começou a “sentir falta das reuniões com os amigos e a família”, a carne vinha-lhe sempre à memória, estava “sempre presente nesses encontros, nas histórias, nas risadas e na alegria da celebração”. Enquanto as saudades de um bom churrasco lhe batiam cada vez mais forte, o baiano de 42 anos deparou-se também com uma mudança no comportamento dos meat lovers. “Eles consomem menos carne, mas procuram uma carne que tenha uma garantia de origem. A ideia é comer menos, mas comer melhor. Então a carne talvez já não esteja presente nos sete dias da semana, mas quando é escolhida para a refeição é escolhida com muito critério.” É nesta filosofia, do menos que é mais, que assenta o conceito da Hangus, trazendo carnes de alta qualidade, com selo de origem e informações sobre o tipo de alimentação do animal. “Porque no final, a carne de qualidade vai ser consequência de tudo isso”, afirma. © Hangus Carnes Premium O projecto, que teve início em Junho de 2019, 100% online, começou por fazer entregas na Grande Lisboa, ainda a pandemia não se adivinhava. Assim que todos aprendemos o significado dos termos Covid-19, distância social e confinamento, as vendas aumentaram, explica Allan, “ma
Gourmet Italiano. Como ir a Itália, sem sair de Cascais, e sentar-se à mesa com os piccoli produttori
Para os fãs da gastronomia italiana, surgem boas-novas dos lados de Cascais. Aberta há uns meses, a mercearia Gourmet Italiano é quase como um consulado gastronómico do país em forma de bota. O negócio de Morris Fantoni, de 45 anos, e da mulher, Simona Reale, de 47 anos, ele doutorado em Engenharia Ambiental, ela directora comercial de um grande tour operator italiano, era para ser uma casa de tapas italiana, com vinhos, aperitivos e tábuas de queijos e enchidos, mas a Covid-19 deu-lhes cabo do plano inicial. Confinados e depois de muito tempo a falarem “só um com o outro e com a SIC Notícias”, recorda Morris, surgiu então a ideia da mercearia, por forma a fintar as restrições impostas pela pandemia. “Conheço pessoalmente cada produtor que está representado nesta loja. Pessoas que ainda sujam as mãos, por assim dizer”, afirma o proprietário cheio de orgulho, sublinhando que duas vezes por semana há um camião que sai de Itália com as suas mercadorias. “Gostamos de dar voz aos pequenos produtores artesanais especializados e isto significa que cada produtor só sabe fazer uma coisa, duas no máximo, mas não mais. Quem faz azeite, só faz azeite, quem produz massa, só produz massa. Gosto sempre de dar este exemplo: não é como a Samsung, que produz telemóveis, frigoríficos e ar condicionado”, sublinha. © Sara Sanz Pinto No espaço, pequeno mas muito bem composto, há embalagens de biscoitos artesanais elaborados com antigas farinhas da Sicília, massas variadas estendidas à mão bem co
BE WE. Um novo espaço, mais de 70 marcas para descobrir em Cascais
A BE WE nasceu no Verão de 2020, logo com queda para o design e bom gosto. Na primeira morada, em plena Avenida Valbom, no centro de Cascais, era casa de roupas, acessórios, joalharia, perfumes e artigos de decoração. Um conjunto de marcas portuguesas e estrangeiras escolhidas a dedo, tendo sempre em conta critérios como a sustentabilidade, os materiais naturais e eco-friendly e as boas práticas de responsabilidade social. Havia, e há ainda, cremes da brasileira Granado, roupas das portuguesas +351 ou La Paz, malhas da eslovena Mila Vert ou meias da sueca Happy Socks. Só que o endereço já não é o mesmo e a loja mudou para melhor, muito melhor. O novo espaço, todo em vidro e com uns estupendos 400 metros quadrados, fica situado em frente à estação de comboios de Cascais, no recém-construído edifício Náutico. E a concept store, que, apesar de pouco luminosa, já era tida em muito boa conta pelos cascaenses, não só solidificou a sua reputação, trazendo ainda mais marcas para a vila, como decidiu ainda juntar um café à festa, o qual deverá inaugurar em breve. Um espaço agradável para se marcar uma reunião, um local calmo e confortável para se trabalhar. “Por incrível que pareça, não existe aqui no centro de Cascais um sítio assim, sossegado”, comenta a fundadora da BE WE Veruska Olivieri. © Manuel Manso A paulista de 45 anos, formada em psicologia, sempre definiu a sua loja como "um hub de marcas que se preocupam com o colectivo" e a abertura do novo espaço veio apenas ampliar
Ana Moura, António Zambujo e Sam The Kid entre as primeiras confirmações d’O Sol da Caparica 2022
Dois anos depois da última edição do festival, o Sol volta a brilhar na Caparica através de muitos nomes nacionais, tal como o evento nos habituou desde 2014. Entre 11 e 15 de Agosto, o Parque Urbano da Costa da Caparica recebe nomes como Calema, Clã, Fernando Daniel, Ive Greice, Jimmy P, Julinho KSD, Miguel Angelo, Tiago Bettencourt, Wet Bed Gang (11 de Agosto), Anna Joyce, Djodje, Richie Campbell, Syro (12 de Agosto), Branko, Cuca Roseta, Diogo Piçarra, Ivandro, Karyna Gomes, Nuno Ribeiro, Plutónio, ProfJam, Sam The Kid com Orquestra e Orelha Negra, Soraia Ramos e Amigos, Zeca Sempre (13 de Agosto), António Zambujo, Bispo, Cláudia Pascoal, Mafalda Veiga, Nelson Freitas, T-REX (14 de Agosto), e Ana Moura, Bárbara Bandeira, Maneva e Nenny no último dia, entre outros que em breve serão anunciados. Nesta 7.ª edição do evento haverá pela primeira vez um palco de música electrónica durante os cinco dias de festival, com Buruntuma, Rich e Mendes (11 de Agosto), Dj Mandas (12 de Agosto), Dj Vibe (13 de Agosto), Dj Zullu e Kura (14 de Agosto), e Djeff, Dj Vuddo e Vanco (15 de Agosto). O Palco Comédia regressa com o humor de Fernando Rocha (11 de Agosto), Gilmário Vemba (12 de Agosto), Hugo Sousa (13 de Agosto) e Aldo Lima (15 de Agosto). Os bilhetes já estão à venda. O bilhete diário custa 22€, mas o acesso ao palco electrónico implica a soma de mais 12€ ao valor inicial. O do dia da criança, a acontecer domingo, dia 14, da parte da manhã, custa 2,40€, tanto para miúdos como graúdo
Vila Folia: Cascais celebra o Carnaval com espectáculos, concursos e bailes de máscaras
Na agenda do município de Cascais para o Carnaval de 2022, há concursos de máscaras, bailes, concertos e espectáculos para garantir a diversão com uma programação carnavalesca para todas as idades. A agitação arranca já a partir desta quinta-feira e os festejos são organizados por grupos e colectividades em vários pontos do concelho. A crítica e a sátira social são, como sempre, incontornáveis. Este ano as brincadeiras próprias do Entrudo vão passar pelo Mercado da Vila e pelo Largo Cidade Vitória, ambos no centro de Cascais, por São Domingos de Rana, por Manique de Baixo, Janes e Malveira. É já hoje que a alegria invade a Dona Ana, espaço de comida baiana que irá dinamizar, em pleno Mercado da Vila, o Carnaval 2022 sob o nome Vila Folia. São seis dias de animação, vindos directamente da fonte, com muita música, dança e comida deliciosa. Axé, forró, pagode e samba são alguns dos estilos musicais com que os grupos Sardinha Imperial e SamBraza vão animar a esplanada do mercado. No sábado, 26 de Fevereiro, há concurso de máscaras e do melhor bolo de Carnaval no Parque Urbano do Penedo, em São Domingos de Rana, entre as 14.00 e as 17.00, enquanto em Manique, no mesmo dia e na segunda seguinte, o Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro anima o baile, sempre a partir das 22.00. Já no domingo, 27 de Fevereiro, a Sociedade Musical de Cascais convida-o às 17.00 para “É Carnaval! Haja Alegria!”, um espectáculo de música e dança, que contará com a participação especial dos Nice Groove Bat
Cozinha com Alma, em Cascais, celebra 10.º aniversário com abertura de nova loja
Com a missão de apoiar famílias perante dificuldades financeiras temporárias, através do acesso a refeições de qualidade a um preço simbólico e a um plano de capacitação e acompanhamento, que as ajuda a reorganizar as suas vidas, a Cozinha com Alma tornou-se num caso de sucesso e num projecto muito acarinhado pelos cascaenses. Em jeito de celebração pela sua décima volta ao Sol, este take-away solidário, que conta com 30 colaboradores e 80 voluntários, vai abrir uma segunda casa para assim poder chegar a cada vez mais pessoas. “Com este novo ponto de venda pretendemos aumentar a nossa capacidade de resposta e chegar a um maior número de famílias em dificuldade. Iremos manter a loja que já temos na Pampilheira, na freguesia de Cascais, mas era necessário criar uma nova alternativa que desse apoio às famílias da freguesia de Alcabideche”, afirma Cristina de Botton, co-fundadora e presidente da direcção da Cozinha com Alma, em comunicado. Actualmente, a Cozinha com Alma confecciona em média cerca de mil refeições por dia. Pode beneficiar da Bolsa Social qualquer pessoa ou família que esteja a passar por um período de dificuldades financeiras, sendo dada prioridade a quem tem menores a cargo, está em idade activa, reside ou trabalha próximo da União de freguesias de Cascais e Estoril e da freguesia de Alcabideche, tem perfil para aderir ao projecto e motivação para iniciar um processo de mudança, e não recebe outro tipo de apoio alimentar. “Desde que começámos, em 2012, já apoiám
La fiesta soma e segue no Malacopa em Cascais
Antes de mais, uma informação protocolar. Este é um restaurante para jantar e se deixar ficar, de preferência de tequilla na mão, a dançar como se estivesse no México. Ou para juntar um grupo de amigos num final de tarde animado até a fome bater e a ideia de pedir uns tacos se tornar, possivelmente, na melhor decisão que tomou nesse dia – seja pela incontestável qualidade e sabor dos mesmos, seja pela saúde do seu estômago. Bem-vindo ao Malacopa, em plena Rua Amarela, no centro histórico de Cascais. “Hola! ¿Qué tal?” Inaugurado em plena crise Covid, mais precisamente em finais de Outubro de 2020, este simpático taco bar, revelou-se um caso de sucesso desde a sua abertura, quase como um bastião contra os tempos de neurose que assombraram o mundo durante os últimos dois anos. Quando as restrições devido à pandemia obrigaram ao encerramento da restauração, os cinco sócios não fizeram mais nada – fecharam o espaço para uma remodelação e mandaram-se para o México. Trabalho de campo e de equipa. SALVADOR COLAÇOA Quesadilla de Rib Eye é uma das novidades da carta Segundo um deles, Eduardo Mendia, das obras resultaram um piso superior mais amplo e que, além de remodelado em termos decorativos, com “espaços mais verdes”, está agora “mais agradável”, “uma nova sala, ainda em cima, que dá para um grupo de oito a dez pessoas, num ambiente mais restrito”, e mais espaço para abanar o corpinho no piso térreo. Aos mais dançarinos convém informar que a partir das 23h30 as mesas do espaço re
A Lisboa de outros tempos de Daniel Blaufuks chega ao Palácio Pimenta
O Museu de Lisboa começa bem o ano com a exposição temporária Lisboa Clichê, uma selecção de 80 fotografias de Daniel Blaufuks, de entre as mais de 300 que integram o livro com o mesmo nome, editado pela Tinta-da-China e apresentado aqui mesmo a 28 de Setembro. Nesta obra, o “clichê” remete-nos para espaços familiares, muitos deles já desaparecidos devido ao movimento de cosmopolitização do final dos anos 80, e habitualmente frequentados pelo artista e pelo seu círculo de amigos e conhecidos. É a Lisboa das tascas e casas de pasto, do fecho dos cinemas históricos, da vida boémia no Bairro Alto, da liberdade no mítico Frágil, das bandas rock portuguesas, dos encontros e desencontros na era das cabines telefónicas, do grande incêndio no Chiado, dos últimos alfaiates e das primeiras reconstruções urbanas preservando cirurgicamente as fachadas. Durante o primeiro confinamento, em 2020, e três décadas após serem captadas, o artista lisboeta publicou estas imagens nas suas redes sociais e posteriormente numa conta de Instagram chamada Lisboa Clichê, lançando assim o mote para o livro e a exposição. Bonitas memórias de uma cidade em transição, com o consequente desaparecimento de alguns elementos icónicos que lhe conferiam uma aura poética e cinematográfica – “a nossa Alexandria”, nas palavras de Daniel Blaufuks. © Daniel Blaufuks Perante as grandes transformações que a paisagem lisboeta foi sofrendo, as 80 fotografias em grande formato eternizam assim espaços, ambientes e pess
Cascais Food Lab, o cofre-forte da tradição gastronómica cascalense
Foi do livro Receitas de Reis e Pescadores, da autoria de Raquel Moreira e Cláudia Silva Mataloto, publicado em 2017 com o objectivo de preservar o património gastronómico do concelho de Cascais, que nasceu dois anos mais tarde o Cascais Food Lab em pleno Mercado da Vila. Só que, passados 15 dias da inauguração veio o confinamento, e nisto já lá vão quase dois anos. De volta à carga na dinamização deste espaço que, além de transmitir o legado gastronómico do município, também abraça, e bem, outras iniciativas que tenham que ver com cozinha, está Cláudia Silva Mataloto (sim, uma das autoras do livro) e é ela, enquanto gestora da área de gastronomia da Câmara Municipal de Cascais, uma das pastas do vice-presidente Miguel Pinto Luz, quem faz as honras da casa. À mesa, enquanto ali ao lado, numa bonita cozinha industrial aberta se preparam as famosas areias de Cascais para um evento da autarquia, ficamos a saber tudo o que aqui acontece desde actividades para crianças e jovens e workshops com chefs, a provas harmonizadas do vinho de Carcavelos, passando ainda por formações sobre como licenciar a sua cozinha e cursos de fotografia gastronómica. © Mariana Valle LimaCláudia Silva Mataloto Mas há mais. “Também disponibilizamos as nossas instalações para quem já está um bocadinho mais à frente e quer vir aqui testar o produto, e ajudamos com o desenvolvimento do conceito”, afirma Cláudia, de 48 anos, sem esconder o seu entusiasmo com a gastronomia. Aliás, a ideia que dá é que, se d