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Cláudia Lima Carvalho

Cláudia Lima Carvalho

Articles (145)

10 coisas para fazer em Paredes de Coura para lá do festival

10 coisas para fazer em Paredes de Coura para lá do festival

Vá por nós. Paredes de Coura não se resume ao festival de Verão que lhe dá nome e aos concertos que não pode perder. Nos próximos dias, experimente seguir o nosso roteiro pela vila. Vai ficar surpreendido com a quantidade de coisas que vale a pena fazer por lá. Comer bem do pequeno-almoço ao jantar, ficar de molho, beber um copo e gozar das incríveis paisagens estão entre as nossas dicas. Apostamos que nas próximas férias de Verão vai querer voltar a Paredes de Coura, por razões que vão muito além da música. Recomendado: Guia completo dos Festivais de Verão 

Oito brunches buffet em Lisboa para aproveitar sem culpa

Oito brunches buffet em Lisboa para aproveitar sem culpa

Imagine este cenário: torres de panquecas, enchidos e queijos até mais não, fruta para balançar, sopa para aconchegar e tudo o que mais quiser, as vezes que quiser. Não precisa de imaginar, mas de reservar mesa num destes brunches buffet em Lisboa. Convenhamos, brunch e buffet é combinação que raramente falha. Infelizmente, já houve mais diversidade na cidade, talvez por culpa da pandemia que durante muito tempo impediu que os buffet acontecessem. Sem surpresa, ainda é nos hotéis que mais facilmente se encontram estas grandes refeições. A boa notícia é que aos poucos estes banquetes voltam a ser servidos – e o melhor de tudo é que no Verão, muitos incluem mergulhos. Recomendado: Os melhores brunches em Lisboa

Os melhores vinhos para o Verão, escolhidos por quem melhor os conhece

Os melhores vinhos para o Verão, escolhidos por quem melhor os conhece

Um bom vinho pode fazer toda a diferença numa refeição, seja ela mais simples ou ousada. Com a escolha certa, tudo sabe melhor, mesmo que só queira beber um copo ao final do dia. Mas como escolher um vinho quando a oferta é tanta? Como saber qual é o mais indicado para os dias quentes de Verão? Branco ou tinto? Rosé ou espumante? Não é fácil, mas perguntámos a quem percebe da poda, a quem já passa os seus dias a sugerir-nos o que beber. De restaurantes com estrelas Michelin como o Belcanto, o LOCO ou o Feitoria a espaços mais descontraídos e cheios de onda como o Tricky’s ou a Prado Mercearia, são eles que nos fazem viajar com um copo. E são eles agora que nos sugerem os melhores vinhos para o Verão.  *Os preços são indicativos Recomendado: O melhor da Rota dos Vinhos Verdes

Os melhores novos restaurantes em Lisboa

Os melhores novos restaurantes em Lisboa

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Felizmente, os projectos que tinham ficado em suspenso dão-se agora a conhecer. Há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje. Recomendado: Os melhores novos brunches em Lisboa

Konnichiwa, Lisboa. Os novos restaurantes japoneses que o vão pôr à prova

Konnichiwa, Lisboa. Os novos restaurantes japoneses que o vão pôr à prova

A vida retomou a normalidade e as novidades gastronómicas sucedem-se em Lisboa, de tal forma que fica até difícil de acompanhar. Nos últimos meses, apareceram na cidade e arredores novos restaurantes japoneses que prometem dar que falar – na verdade, alguns já têm dado e a prova disso é a dificuldade em arranjar mesa. Nem todos se fazem de sushi porque a gastronomia japonesa é mais rica do que isso. Nestes novos restaurantes japoneses, há preços em conta, mas também contas que podem pesar mais porque os restaurantes não são todos iguais – e ainda bem que assim é. Recomendado: Os melhores restaurantes japoneses em Lisboa  

Mariscadas em Lisboa: quem não marisca, não petisca

Mariscadas em Lisboa: quem não marisca, não petisca

Se é verdade que o marisco parece saber sempre melhor no Verão, especialmente depois de uns mergulhos no mar, também é verdade que as mariscadas nunca são demais e sabem sempre bem – apesar de custarem na carteira. Há que aproveitar o facto de sermos um país costeiro, rico em matéria-prima. E que belos exemplares têm estas mariscadas que lhe sugerimos aqui. Nesta lista de restaurantes de marisco em Lisboa e arredores, encontra verdadeiras instituições, clássicos reinventados e algumas novidades. O melhor é pedir um babete, sem vergonha, e deixar-se lambuzar. Tudo bem rematado com uma toalhita com aroma de limão, um prego do lombo – a mais tradicional sobremesa de marisqueira – e uma cerveja a estalar. Recomendado: Os melhores restaurantes de peixe em Lisboa

Brunch em Lisboa todos os dias da semana

Brunch em Lisboa todos os dias da semana

É difícil encontrar quem, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, não procure um sítio para um brunch. Mas esta refeição demorada (e com tudo a que tem direito) deixou de ser exclusiva dos sábados e domingos – e ainda bem. Antes de ir trabalhar, ou em jeito de almoço ou lanche, escolha um destes sítios para comer bem, e muito, e ainda ganhar energia para o resto da semana. Estes 20 sítios são uma amostra das mesas fartas com ovos, croissants, tostas de abacate ou smoothies para todos os dias da semana.  Recomendado: Os melhores brunches em Lisboa

Hans Neuner: “Adoraria ter um restaurante em Lisboa, mas não de fine dining”

Hans Neuner: “Adoraria ter um restaurante em Lisboa, mas não de fine dining”

É irrequieto, com uma energia que parece não esgotar-se, e uma paixão que conquista qualquer um. Respeitado e admirado pelos pares, Hans Neuner, à frente do Ocean, o restaurante com duas estrelas Michelin do Vila Vita Parc Resort & Spa, em Porches, no Algarve, é hoje um dos melhores chefs do país e um dos melhores do mundo, de acordo com os The Best Chef Awards que o colocaram na 50.ª posição. Austríaco, a viver em Portugal há quase 15 anos, Neuner não se coíbe de mergulhar cada vez mais na gastronomia nacional. Aproveita o Inverno, quando o Algarve adormece, para viajar. E foi quando o país se fechou que aprofundou a ligação ao país. De mochila às costas, desbravou o continente para o representar à mesa. Um ano depois, passou para as ilhas, e levou a Madeira e os Açores para o Algarve. Já em 2022, seguiu as pisadas de Vasco da Gama e há quem lhe aponte o mais afinado menu do Ocean. Quando o encontramos, a propósito de um jantar especial de comemoração dos 30 anos do Vila Vita, o Reach for The Stars, com todos os chefs com duas estrelas Michelin em Portugal, Hans Neuner já tem ideias para o que se seguirá. Resta a terceira estrela. Será desta?  VILA VITA Parc Quando olha para trás, era aqui que se via?Quão para trás? [risos] Para ser honesto, quando há 20 anos estive em Lisboa não imaginei que viesse trabalhar para cá. Foi uma coincidência. Um dia, estava a trabalhar na Alemanha, e o director-geral [do Vila Vita, Kurt Michael Gillig] ligou-me. Disse-me que estava a planear

Dino D’Santiago: “Se pensam que já aconteceu alguma coisa, para mim começa agora”

Dino D’Santiago: “Se pensam que já aconteceu alguma coisa, para mim começa agora”

Mundu Nôbu, em 2018, foi uma revolução. Dino D’Santiago (re)apresentava-se com uma música que se tornou, em menos de nada, na banda-sonora de uma Lisboa crioula que é mestiça desde sempre, e que só agora parece orgulhar-se disso (também por culpa dele). Mais do que isso, Dino tornou-se ícone de uma geração mais livre e sem preconceitos. Perante a adversidade, não baixa os braços. Nunca baixou. Nem parou. A Mundu Nôbu seguiu-se o EP Sotavento (2019), o disco Kriola (2020) e, por fim, Badiu, que editou no final do ano passado. É o trabalho mais honesto, franco, aberto, é Dino D’Santiago em toda a sua vulnerabilidade, já depois de ter sido pai, balanceado numa busca por um mundo mais equilibrado para o filho. É uma homenagem ao povo Badiu, que durante anos se viu obrigado a esconder no interior da ilha de Santiago, em Cabo Verde, mas é também um testemunho das suas lutas, que acabaram por levá-lo à terapia, e do tempo em que vivemos. Foi assim, despido, mas nem por isso sozinho, que chegou ao Coliseu em Abril, altura em que nos sentámos com o músico na sala ainda vazia. A um dia do concerto no NOS Alive, onde actua no palco Heineken, às 01.15, voltamos à conversa, agora mais rápida. Não é sonho o que está a acontecer porque é fruto de muito trabalho. O festival de Algés foi um objectivo traçado no recomeço de tudo e é ali que Dino D’Santiago promete voltar a renascer.  Quando foste anunciado para o Alive e quando falas do festival, destacas sempre a importância que tem para ti.

Para o Verão, o Ajitama prova que ramen também se come frio

Para o Verão, o Ajitama prova que ramen também se come frio

É servido a ferver, ainda fumegante, e nos dias frios é aconchego que dura. Talvez por isso no Verão o caldo japonês não conquiste habitualmente muitos adeptos. Que o diga António Carvalhão, que abriu o Ajitama com João Azevedo Ferreira, depois do sucesso instantâneo do supperclub. “Chega o calor e notamos logo no restaurante”, diz António à Time Out. Para combater isso, a dupla viajou novamente ao Japão e de lá trouxe uma nova carta, bem mais fresca.  Os ramens que deram nome ao Ajitama e que continuam a conquistar fiéis mantêm-se, mas até ao final do Verão é possível pedir caldos e noodles frios, feitos com a mesma exigência das sopas e dos pratos quentes. “No Japão, não se deixa de comer ramen porque está calor”, afirma António, contando que ter uma carta diferente para esta época surgiu da necessidade de mostrar que ramen também pode ser uma escolha óbvia (e fresca) nesta altura.  Entre entradas, pratos e sobremesas, há várias novidades, no menu de seu nome Natsu Matsuri, o termo usado para os festivais que acontecem ao longo do Verão no Japão. E nem as bebidas foram deixadas de fora. Há uma Ramune Japanese Soda (2,50€), um Saké Onecup da Ozeki (4€) e o cocktail Shenlong Gin (8€), feito com gin, maracujá, bitter e clara de ovo. Não saia sem provar o gelado artesanal japonês de wasabi (4,50€). 

André Cruz. O novo chef do Feitoria vive entre a horta e as abelhas

André Cruz. O novo chef do Feitoria vive entre a horta e as abelhas

Apontado como um dos melhores chefs da sua geração, João Rodrigues despediu-se do Feitoria em Abril, sem ter conseguido a tão desejada segunda estrela Michelin, que meio mundo gastronómico afirmava merecer. André Cruz, até então o seu subchefe, foi o escolhido para a sucessão e não se pôs com meias medidas. Em poucos dias, mudou já algumas coisas e, mais importante, criou um novo menu, a que chamou Semente – há um de sete (145€) e outro de nove momentos (160€), havendo duas versões vegetarianas (100€/sete momentos, 120€/nove). Sabe da exigência que tem em mãos e dos holofotes que agora lhe apontam, mas nem por isso vacila. O trabalho, conta, é também de continuidade. O objectivo é esmiuçar ainda mais a relação com os pequenos produtores, um terreno que conhece bem. Tem 27 colmeias, uma horta biológica e criação de animais. “Jamais poderia fugir a uma coisa destas”, diz à Time Out.  Ricardo Lopes É mais fácil assumir este cargo por estar em casa?Acho que é mais difícil, sinceramente. Acabei por ficar no lugar de uma pessoa que é altamente respeitada e que, no quadro gastronómico, é muito influente. É um profissional muito exigente e isso eleva um bocadinho a bitola do cargo. E estamos a falar do Feitoria, quem vive aqui todos os dias sabe da exigência. Esperava ficar como chef executivo?Não. Foi de repente.  Como é que se recebe um desafio destes?Foi realmente muito inesperado, mas recebe-se com naturalidade. Senti como uma oportunidade e uma situação normal. Vivi bem esta s

Rock in Rio Lisboa, um festival com chefs cabeças de cartaz

Rock in Rio Lisboa, um festival com chefs cabeças de cartaz

Muse, The National, Black Eyed Peas, Ivete Sangalo, Duran Duran, Post Malone e Anitta são os cabeças de cartaz do festival que acontece no Parque da Bela Vista nos próximos dois fins-de-semana, mas para lá do grande palco há muita coisa a acontecer. Sempre foi assim o Rock in Rio, um festival de música que não se quer ficar por aí. Entre a parafernália que ocupa cada um dos quatro dias, há uma nova zona que quer marcar pela diferença, o Continente Chef’s Garden. Longe vão os tempos em que comer nos festivais não se diferenciava. No NOS Primavera Sound, que aconteceu no último fim-de-semana no Porto, além de alguns restaurantes icónicos da cidade, houve, pela primeira vez, um restaurante de alta cozinha com Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio e Semea) e Maurício Ghiglione (Belos Aires) ao leme. No Rock In Rio, não só haverá chefs a cozinhar, como estes terão também direito a um palco, cuja curadoria foi entregue a Ljubomir Stanisic. O chef do estrelado 100 Maneiras não vai estar a cozinhar, até porque terá várias conversas para moderar no Chef’s Stage, onde também se esperam concertos e DJ sets. Já de volta dos pratos estarão quatro chefs muito respeitados por cá: Justa Nobre, Miguel Castro e Silva, Noélia Jerónimo e Vítor Sobral. A cada um, a organização do festival, que quer seguir um caminho mais sustentável, lançou um simples desafio: criar pratos inspirados nos principais ecossistemas de Portugal (agricultura e pecuária, florestas, mar e rios).

Listings and reviews (4)

FeelViana Hotel

FeelViana Hotel

O mar fica de um lado, o rio do outro e a montanha é a paisagem de fundo. No novo hotel de Viana do Castelo, há tanto de aventura e desporto, como de tranquilidade e paz. Parece antagónico, mas é mesmo verdade. No FeelViana Hotel, apetece tanto pegar numa bicicleta, ou numa prancha, como ficar na sala, ou no quarto, a ler uma revista. É o melhor dos dois mundos. As praias do Norte têm fama de serem frias e estarem sempre na mira do vento, mas há quem veja nisso uma mais-valia. Para qualquer praticante de kitesurf ou windsurf, a Praia do Cabedelo não é desconhecida. “É uma das melhores”, diz-nos José Sampaio, o CEO do hotel. E sabe do que fala: sempre passou férias na zona para poder exactamente aproveitar o que a praia lhe oferece. Natural de Guimarães, José Sampaio percebeu o potencial da zona e daquele espaço em específico, um pinhal com acesso à praia, mas também perto do rio, da montanha e do centro de Viana do Castelo. “Há melhor?” Na zona não havia, de facto, nada do género e no país, com estas condições, provavelmente também não. Não é de estranhar por isso que desde que abriu portas em Maio, este hotel tenha tido sempre uma taxa de ocupação acima da média na região.

White Exclusive Suites & Villas

White Exclusive Suites & Villas

Verdade seja dita: não há quaisquer fotos que façam justiça ao White Exclusive Suites & Villas. Constatamos isso mal entramos neste novo hotel da ilha de São Miguel. A porta abre-se para nos receber e a primeira coisa que salta à vista é o mar. Umas portas largas em vidro, numa parede de pedra antiga, são o cartão de boas-vindas. De tal forma que nem fazemos o check-in. Pousamos as malas para seguir o caminho do mar e descobrimos então um terraço de suspirar: uma piscina que parece abraçar o Atlântico, espreguiçadeiras e mais sofás. Há nove suites e uma villa, que tem um terraço próprio com um jacuzzi, também ele em cima do mar. Não há quartos iguais, mas todos eles são espaçosos, equipados com uma kitchenette e, mais importante, todos virados para o mar. Os quartos do primeiro andar têm todos varanda, os que ficam em baixo têm um terraço enorme. O nome não é por acaso: todo o hotel – instalado num antigo solar que, raza a história, era uma casa de férias integrada numa propriedade de produção vinícola – é branco.

Taquería Patrón

Taquería Patrón

Chama-se Taquería Patron e abriu em Julho no espaço do antigo Etílico, bar que ficou famoso nos últimos anos pelas festas gay. Carlos Mañe veio de propósito do México para assumir a cozinha da Taquería Patron e a carta é toda da sua responsabilidade e como o nome indica, os tacos são a especialidade. Há de porco, vaca, frango. Ou, devíamos dizer cochinita, lomitos e pollo? Os preços rondam os 8 euros para um prato com três tacos. 

Dolce CampoReal

Dolce CampoReal

Três restaurantes, um bar, um spa, uma piscina interior e outra exterior (com um jacuzzi de água aquecida), um campo de golfe, campos de ténis e de futebol, um espaço de actividades para os miúdos, quartos espaçosos e até apartamentos. Sim, estamos a falar de um hotel de grandes dimensões, propício até a alguma confusão, mas não se assuste já porque há espaço para tudo e todos. “Conseguimos conciliar tudo”, garante Patrícia Silva, marketing manager do hotel, explicando que é habitual receberem grupos durante a semana e casais e famílias ao fim-de-semana.

News (519)

Eneko Atxa: “Não somos nós que decidimos o que cozinhamos, são os produtores”

Eneko Atxa: “Não somos nós que decidimos o que cozinhamos, são os produtores”

Abriu em Setembro de 2019 sem imaginar que passaria grande parte do tempo fechado devido à pandemia. Mesmo assim, no final de 2020 conquistava uma estrela Michelin, que manteve no ano seguinte. Com os tempos incertos deixados para trás, o chef basco Eneko Atxa voltou ao seu Eneko Lisboa. Conheceu equipa que ainda não conhecia, liderada pelo chef Lucas Bernardes, e revelou novos pratos no menu.  “Estive praticamente dois anos sem vir e a verdade é que comunicávamos por videochamadas, mandávamos vídeos e fomos sempre falando, mas não é a mesma coisa. Ontem chegámos e fiz uma coisa que quase nunca faço nos restaurantes que tenho: sentei-me como um cliente.” Tudo para observar a equipa e para se deixar surpreender por Lucas, que conduz o restaurante na ausência de Eneko, habitualmente aos comandos do Azurmendi, com três estrelas Michelin, em Biscay, no País Basco. “O reencontro não é algo nostálgico, é algo melhor. Há um ingrediente que muitas vezes nos escapa e que são as pessoas que nos rodeiam. Neste caso, que rodeiam o Lucas”, conta o chef, depois de um jantar com a imprensa, em meados de Julho, que serviu também para revelar algumas novidades nos menus, Erroak e Adarrak.  Sílvia MartinezLavagante assado e descascado com manteiga de café e cebola roxa de Zalla Erroak significa raízes e o menu de degustação (129€/214€ com harmonização de vinhos) leva esse nome por reunir pratos emblemáticos de Eneko como o lavagante assado e descascado com manteiga de café e cebola roxa de Z

Miguel Rocha Vieira muda-se para Lisboa para abrir projecto com restaurante e quiosques

Miguel Rocha Vieira muda-se para Lisboa para abrir projecto com restaurante e quiosques

Já se sabia que o chef teria um restaurante por cá, mas esta semana Miguel Rocha Vieira levantou o véu numa entrevista à RTP. “Vai ser fantástico”, contou, revelando que o projecto que tem em mãos não inclui apenas um restaurante, mas também três quiosques, todos na zona ribeirinha, no Terminal de Cruzeiros.  “O restaurante vai acabar por ser o ponta de lança deste projecto todo, mas vai ser mais do que isso. É uma área enorme com três quiosques e espaço para exploração de eventos”, disse Miguel Rocha Vieira esta quarta-feira na Grande Entrevista, adiantando que está tudo a ser feito com o Turismo de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa. “O grande objectivo aqui será dinamizar uma área nova em Lisboa”, continuou, apontando “finais de Setembro” como a data de abertura.  Para trás ficou Budapeste, na Hungria, onde conquistou duas estrelas Michelin, à frente das cozinhas do Costes e do Costes Downtown. “Cheguei a Lisboa de malas e bagagens. Foram 13 anos, foram muitas alegrias, mas agora o foco está em Lisboa”, garantiu o chef, que também já tinha conquistado uma estrela na Fortaleza do Guincho, onde esteve entre 2015 e 2018. Sobre o novo projecto, Miguel Rocha Vieira confessou que quer “fazer uma coisa divertida, descomplicada” com um preço médio de “60 e poucos euros” por pessoa. Já nos quiosques a experiência poderá ser outra, sendo o chef o responsável de Food and Beverage (comida e bebida) de todos os espaços.  Muito crítico em relação ao Guia Michelin – “Cada vez que sai

João Sá: “O Sála está melhor do que alguma vez esteve”

João Sá: “O Sála está melhor do que alguma vez esteve”

A pouco tempo de celebrar o quarto aniversário e depois de dois anos duros na restauração, João Sá renovou o Sála, na Rua dos Bacalhoeiros. Já não há pratos à carta, apenas dois menus: um de três momentos em que o cliente é que escolhe o que quer comer e outro de cinco, definido pelo chef. João Sá não tem dúvidas de que este é o melhor momento do seu restaurante – a sala cheia a um dia de semana ao jantar é prova disso. "Estamos sempre com três/quatro semanas de antecedência de reservas para o jantar", revela. “Um restaurante precisa de tempo, às vezes em Portugal esquecemo-nos disso. Tudo isto faz parte do crescimento”, começa por dizer o chef. Se é verdade que a pandemia foi ingrata para toda a restauração, João Sá também conseguiu tirar consequências positivas. Foi com a covid, por exemplo, que decidiu passar a ter apenas dois menus. “Neste momento, temos uma história bem definida, sabemos bem aquilo que queremos fazer”, afirma, explicando que a mudança serve também para cativar os clientes que aqui vieram no início e que, por variadas razões, acabaram por nunca voltar. “Hoje olho para trás e vejo isso. Houve muitos clientes que depois da pandemia não voltaram ao Sála. Acho que não acompanharam e nós também evoluímos enquanto cozinha, enquanto restaurante. Ao início diria que estávamos um bocadinho a acertar passo. Hoje acho que o Sála está melhor do que alguma vez esteve”, acrescenta.   DREspargos verdes, caril verde e papada de porco crocante Entre as novidades está o

Magnolia: o novo cantinho da Praça das Flores é bonito e delicioso

Magnolia: o novo cantinho da Praça das Flores é bonito e delicioso

Era uma padaria de bairro, ponto de encontro de moradores na zona, que ali tinham o ritual de tomar o seu café. Em meia dúzia de meses, a Padaria Renascente, nome marcado num bonito fresco no tecto, deu lugar ao Magnólia, um bar de vinhos e petiscos (e em breve de brunch também). O ponto de encontro, esse, mantém-se, agora ao final do dia. Francisco Romão Pereira A pequena esplanada enche-se em menos de nada e prolonga-se para lá da estrada, para a Praça das Flores, cada vez mais cheia de vida. Tem sido assim desde que Camila Martins e Yves Callewaert abriram o Magnolia, há pouco mais de um mês. O nome é o das flores que existem naquele pequeno jardim, mas é também do filme de 1999 de Paul Thomas Anderson. “Tínhamos de ter um nome de flor nessa praça porque não tem nenhum estabelecimento com nome de flor e aí chegámos a Magnolia”, conta a brasileira Camila, chef a viver em Portugal há quatro anos.  Antes de abrir o Magnolia, Camila estava no Café São, não muito longe daqui, na Rua de São Bento, mas o bichinho para abrir um espaço seu já existia há algum tempo. Já Yves, fotógrafo belga em Lisboa há 14 anos, é conhecido por organizar belas jantaradas em casa. “Ele é super anfitrião e chegámos a esse momento em que unimos esforços para abrir um espaço”, diz Camila. “Eu já não queria limpar a casa depois dos jantares. Pensei: chega, tenho de fazer isso noutro lugar”, brinca Yves. “Também acho que a Praça das Flores foi um grande clique”, acrescenta. “O Yves mora aqui, eu vivo p

No novo restaurante na Avenida, a atenção está na carne (e no brunch ao fim-de-semana)

No novo restaurante na Avenida, a atenção está na carne (e no brunch ao fim-de-semana)

Ao passar na Rua de Santa Marta é impossível desviar o olhar do número 25. Ainda não tinha aberto e já dava nas vistas pelos janelões que permitem espreitar para dentro: um pé-direito bem alto, luminoso e de tons claros, com algumas plantas à mistura. É assim o Avenida Restaurant & Bar, no novo Browns Avenue: um restaurante virado para a rua com uma carta versátil, mas muito focada na carne.    Francisco Romão Pereira   A aposta é de Pedro Luz, que com a chancela Brown’s tem outros dois hotéis (Apartments e DownTown), na Baixa, e a quem devemos os saudosos Alcântara-Café e Alcântara-Mar. “Já há muito tempo que queria fazer um hotel na Avenida da Liberdade e apareceu esta oportunidade. Este é um hotel de cinco estrelas, com uma decoração mais contemporânea, onde houve uma grande atenção ao design”, conta à Time Out. No total, o hotel tem 44 quartos e no topo uma pequena piscina, rodeada de verde, qual oásis na cidade. Por causa da dimensão, o acesso aqui é apenas para hóspedes, mas há sempre a possibilidade de se organizarem eventos. Já o restaurante, no piso inferior, e que tanto se pode aceder pela entrada principal do hotel na Rua Rodrigues Sampaio, como pela porta directa na Rua de Santa Marta, é para todos. E conta ainda com uma esplanada interior, bastante sossegada.    Francisco Romão PereiraBife à portuguesa   Durante a semana, há mesmo um menu executivo, que inclui uma sopa, um prato e uma sobremesa pelo preço fixo de 19€. Às segundas, há bife à portuguesa e mouss

O Ritz recuperou espaço icónico e abriu um bar de piscina para a cidade

O Ritz recuperou espaço icónico e abriu um bar de piscina para a cidade

Não há Verão que o Ritz não tenha uma novidade pensada não só para hóspedes, mas para todos aqueles que queiram entrar no luxuoso hotel, sem precisar de fazer check-in. Para este ano, abriu o Ritz Pool Bar, um restaurante e bar de ambiente descontraído, colado à piscina e com vista para o Parque Eduardo VII.  A trabalhar em Agosto ou de férias na cidade? Escape-se por uns momentos para o novo refúgio do Ritz, que ocupa a estrutura circular original de 1959 no terraço do hotel. Estava prometido há algum tempo e inaugurou neste Verão com um menu bem fresco, feito pelo chef-executivo da casa, o francês Pascal Meynard.  A carta é curta, mas certeira. Está lá a salada caesar (26€ com frango/28€ com camarão) e a sandwich club (24€), com ovo, frango, bacon, alface romana e tomate, que se esperam de um bar de piscina do género, mas também é possível pedir, por exemplo, tacos de camarão (25€/3uni), ceviche de atum (28€) e carpaccio de novilho (26€). Há um hambúrguer de novilho wagyu (30€) e um lobster roll (36€), que promete dar que falar. “Não só são deliciosos como extremamente instagramáveis”, garante Irina Levina, assistant manager do Ritz Pool Bar.  DR/Ritz Four Seasons Já nos pratos principais, destacam-se as várias opções no Josper, como o salmão grelhado (30€) e o frango (30€), mas também o camarão tigre (68€). Tudo para ser acompanhado com um sumo natural feito na hora ou um cocktail fresquinho.  Conhecendo a fama do Ritz e do seu chef executivo de pastelaria, Diogo Lopes,

Pegar e levar: no Verão o Therapist prepara-lhe o brunch para o piquenique

Pegar e levar: no Verão o Therapist prepara-lhe o brunch para o piquenique

O Verão é muitas vezes sinónimo de praia, piscina e piqueniques, mas também de refeições leves e frescas. E se possível, pouco trabalho. A pensar nisso, o Therapist, o restaurante funcional com casa na Lx Factory e em Alvalade, lançou o Summer Brunch, com tudo a que tem direito, servido numa bolsa térmica e pensado para duas pessoas. O que era para ter sido uma clínica de terapias não convencionais com cafetaria acabou por se transformar num restaurante, onde a comida, saudável, é pensada à medida das necessidades de cada pessoa – sem excessos, potenciando os produtos naturais e orgânicos e respeitando a sazonalidade dos produtos. O brunch, entregue em casa, inclui os clássicos deste grande pequeno-almoço.  Há ovos estrelados com tomate cherry e salsinha (ou tofu mexido, na opção vegan); panquecas sem glúten que acompanham, a gosto, com creme de avelã e cacau, morangos e uvas frescas, e geleia de laranja; pão de trigo alentejano; hummus e guacamole. Inclui ainda uma bowl de iogurte de soja e raspas de laranja com a granola de laranja e amêndoa feita no restaurante. Para beber, a refeição inclui um pink iced latte (um latte à base de leite de arroz com morango e o blend berries açaí do Therapist), um sumo cold press immunity (de laranja, cenoura e curcuma), e um shot puro de gengibre, “ideal para consumir puro antes da refeição, ou para ser acrescentado ao sumo que acompanha o brunch, potencializando os efeitos do mesmo”, explica o restaurante.  O preço do brunch é de 22€ e a

Para maior comodidade, Uber Eats já faz entregas na praia

Para maior comodidade, Uber Eats já faz entregas na praia

A vida está cada vez mais simplificada e a prova disso é que até o Uber Eats já faz entregas na praia. Seja para lhe fazer chegar o protector solar, umas bebidas frescas ou os snacks que se tinha esquecido em casa. De Norte a Sul do país, são mais de 50 os pontos de pick-up. A Praia de Carcavelos e a de São Pedro do Estoril, em Cascais, ou a do Castelo e da Saúde, na Costa da Caparica, são algumas das opções.  O serviço funciona da mesma forma, tal como faz em casa ou no trabalho, a diferença é que agora pode fazer o pedido no areal, entre mergulhos, escolhendo o ponto de entrega disponível na sua praia. Para isso, só precisa de inserir como destino a referência “Uber Eats Pickup", seguido do nome da praia. A partir daí, só tem de escolher o que lhe apetece, seja de um supermercado, seja de um restaurante.  “Uma refeição na praia não tem de ser monótona ou logisticamente complexa. Por isso, o Uber Eats oferece uma solução mais conveniente para as férias dos portugueses e estrangeiros que escolhem as praias do nosso país, ao facilitar o acesso a opções gastronómicas e produtos para toda a família. Esta iniciativa reforça o nosso posicionamento de entregas de refeições e produtos a qualquer momento e em qualquer lugar”, escreve em comunicado Diogo Aires Conceição, director geral do Uber Eats em Portugal. A lista de praias, de Moledo a Vila Real de Santo António, onde o serviço está disponível pode ser consultada online. Na zona da Grande Lisboa, são oito. Em Cascais, é possível

Um oásis em Lisboa, ou como o Sheraton abraçou o Médio Oriente

Um oásis em Lisboa, ou como o Sheraton abraçou o Médio Oriente

Se ficou preso em Lisboa a sonhar com as férias que ainda não teve, uma ida ao Sheraton pode ajudar a colmatar esse sentimento. Não é só o lufa-lufa do hotel, que se sente mesmo sem fazer check-in, mas a novidade que transformou parte do hotel num oásis na cidade, inspirado nos sabores, sons e cheiros do Médio Oriente. Em diferentes zonas do hotel de cinco estrelas, há uma experiência imersiva. Fica em Lisboa, mas podia ser no Cairo, em Istambul ou Ancara.  Mesas e pufes baixos, tapetes persas espalhados pelo chão, coberto de areia. Não há detalhe de decoração no pátio do hotel agora transformado que não tenha sido pensado e inspirado pelo Médio-Oriente. A música dá o mote, a carta só pode ser devorada agora. Estão lá as tagines – de seitan e grão de bico (15€), de frango e azeitona com limão confitado (16€) ou de borrego com ameixas (18€) –, as shawarmas, que variam entre frango do campo, borrego ou novilho (10€-16€), mas também as koftas de frango do campo (12€), de borrego (15€) e de camarão e robalo (15€). Há saladas frescas e entradas para partilhar, como o hummus, o babaganoush, salata hara com um pão pita (10€). Nas sobremesas, não faltam a baklava de frutos secos (5€) ou as afamadas rodelas de laranja com canela, aqui acompanhadas também por romã e gelado de pistácio (6€).  DR A partir das 19.00, à chegada, é-lhe oferecido um granizado de chá de menta para que possa logo entrar no espírito, estando também disponível um serviço de shisha. Ao longo do Verão, acontecer

Go a Lisboa: o miradouro da Casa de Goa reabriu com uma vida que nunca teve

Go a Lisboa: o miradouro da Casa de Goa reabriu com uma vida que nunca teve

Terraço para uns, rooftop para outros, um espaço de descontração com boa comida e bons cocktails para todos. E uma história de amor e encantamento, igual a tantas outras que tem trazido para Lisboa um mundo de pessoas novas com vontade de fazer coisas, quase sempre novos negócios. No terraço cheio de potencial da Casa de Goa, em Alcântara, Annabel Grima e Yulian Patzelt viram a oportunidade de mudar de vida. Com mais três sócios, abriram o Go A Lisboa, um restaurante, um bar, um espaço de aulas de yoga, uma sala de estar, de cinema ou de concertos, um cowork e o que qualquer um queira que seja.  Francisco Romão Pereira “Somos a casa longe de casa”, diz Yulian Patzelt mais do que uma vez, não se referindo apenas à comunidade crescente de estrangeiros em Portugal, comumente intitulados de expats, como também aos locais. “É o nosso presente para Lisboa, um oásis verde para os lisboetas e para os clientes internacionais que nos visitam”, diz o alemão com ascendência chilena. Foi há cerca de três anos que, com Annabel Grima, nascida no Reino Unido, mas uma vida passada em Malta, Lisboa se tornou casa. O bom tempo e a proximidade sentida num mais pequeno que a Alemanha, onde viviam, conquistou-os. “Eu cresci com sol e praia sempre perto, convívios à mesa. Portugal também é assim”, aponta Annabel, que assina os kimonos que toda a equipa veste. À entrada do espaço, há mesmo uma concept store (Go A Lisboa Store), onde é possível comprar algumas das criações de Annabel, bem como chap

Morreu Mariama Barbosa, uma força contagiante da televisão

Morreu Mariama Barbosa, uma força contagiante da televisão

Tinha uma energia que contagiava e uma vontade de fazer coisas que passava para qualquer um. “Pau, pau, pau” não foi só uma catchphrase que virou moda na hora de avaliar um look, era a definição perfeita de Mariama Barbosa, uma comunicadora nata, cheia de atitude. Nascida na Guiné-Bissau, veio para Portugal ainda em miúda. Hoje era Embaixadora do Turismo e Artesanato da Guiné-Bissau e uma das protagonistas do programa de comentário social Passadeira Vermelha e a cara de Tesouras e Tesouros, ambos na SIC Caras. Morreu na manhã desta sexta-feira e as homenagens nas redes multiplicam-se. E repete-se a ideia de que Mariama Barbosa era amor e alegria.  Foi no último Outono que nos encontrámos com Mariama, no Jardim das Amoreiras, para uma conversa para a rubrica Lisboa Negra. Na altura, aceitou o desafio sem hesitar, orgulhosa com o seu novo estatuto de embaixadora. Um convite que tinha chegado sem aviso há pouco tempo, mas que lhe encaixava que nem uma luva. “É um trabalho que já faço, falo imenso da Guiné em todo o lado, acho que já é natural”, dizia. Como objectivo tinha “mostrar o que de bonito a Guiné-Bissau tem”. E não se referia apenas à parte turística, mas também à história e cultura do país. “Não tenho muita ganância neste papel. Quero mostrar como somos alegres, simples, lutadores, trabalhadores.” Na televisão era um rosto negro onde ainda falta diversidade, mas Mariama não queria ser olhada por isso. “É uma questão de personalidade e eu espero não ter sido convidada p

A histórica Ginjinha do Rossio agora também pode chegar a casa

A histórica Ginjinha do Rossio agora também pode chegar a casa

É paragem obrigatória no Largo de São Domingos, no Rossio. Uma atracção turística à qual nenhum local, a dado momento, consegue resistir. A Ginjinha Espinheira, com quase 200 anos de história, não ficou parada no tempo e já tem a sua própria loja online (ginjinhaespinheira.com).  Com ou sem elas – as ginjas, claro –, no site da marca pode encomendar o licor lisboeta nos formatos de 1L ou 0,7L. As garrafas são exactamente as mesmas que encontra no Rossio, uma loja com o selo Loja com História. Sabia que foi aqui que se vendeu pela primeira vez ginjinha em Lisboa graças à visão do galego Espiñeira, que em 1840 experimentou fermentar ginjas dentro de aguardente, juntando açúcar, água e canela? Nesta nova morada digital, é possível conhecer a história da marca e da família Espiñeira, bem como o processo de produção, desde a apanha, toda feita à mão sem recurso a maquinaria, até à maceração e ao engarrafamento.  “Quisemos mostrar o espírito de inovação e levar a nossa Ginjinha a outros espaços onde os nossos clientes já estão. Esperamos assim chegar mais perto daqueles que têm menos oportunidades para nos visitar no Rossio mas que, ainda assim, são consumidores regulares da nossa Ginjinha”, escreve em comunicado Francisco Espiñeira, a quinta geração da família. “Temos como objectivo dar a conhecer toda a história e curiosidades sobre a nossa marca, que se mistura e confunde com a da própria cidade de Lisboa. Este website e a nova loja online constituem o início de um