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Os melhores passeios em Lisboa para fazer esta semana
Calçado e roupa confortáveis, uma garrafa de água bem fresquinha, que o calor está a apertar, e vontade de se pôr a caminho. Estes são os essenciais para um passeio pela bonita cidade de Lisboa e arredores. As opções são várias e adequam-se a todos os gostos e formas físicas, mas fique atento: algumas destas actividades requerem reservas ou inscrições prévias. Aproveite para juntar a família ou um grupo de amigos e conheça as vistas e as histórias da cidade de Lisboa (e não só) ao mesmo tempo que pratica algum exercício e aproveita o ar puro. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa este mês
Os melhores novos restaurantes em Lisboa
As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Felizmente, os projectos que tinham ficado em suspenso dão-se agora a conhecer. Há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje. Recomendado: Os melhores novos brunches em Lisboa
Konnichiwa, Lisboa. Os novos restaurantes japoneses que o vão pôr à prova
A vida retomou a normalidade e as novidades gastronómicas sucedem-se em Lisboa, de tal forma que fica até difícil de acompanhar. Nos últimos meses, apareceram na cidade e arredores novos restaurantes japoneses que prometem dar que falar – na verdade, alguns já têm dado e a prova disso é a dificuldade em arranjar mesa. Nem todos se fazem de sushi porque a gastronomia japonesa é mais rica do que isso. Nestes novos restaurantes japoneses, há preços em conta, mas também contas que podem pesar mais porque os restaurantes não são todos iguais – e ainda bem que assim é. Recomendado: Os melhores restaurantes japoneses em Lisboa
Dez restaurantes em Lisboa com novidades para toda a semana
Entre novos restaurantes, mudanças nas cartas ou trocas de chefs, todas as semanas perdemos a conta às mesas onde nos sentamos para que nunca lhe faltem novidades. Aqui reunimos dez restaurantes onde vai querer reservar mesa, seja para celebrar uma ocasião especial, seja para ficar a par das mesas que têm dado que falar por aí. Há menus especiais, pratos novos em restaurantes com estrela Michelin, bares com comida de chef, terraços escondidos e outros na praia, comidas do mundo e daqui. Se está à procura de uma sugestão para marcar mesa, veio ao sítio certo. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa
É preciso ter tomates para ir a Oeiras este fim-de-semana
Vinho, comida e mulheres que os têm no sítio. Mulheres com Tomates, uma iniciativa da NUTS para promover nomes femininos na cozinha, está de regresso para uma quarta edição, que junta várias mulheres à mesa para falar sobre gastronomia e turismo. O encontro está marcado para este domingo, 15 de Maio, a partir das 14.30, nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal. Vão estar presentes Ana Moura, do restaurante Lamelas (Porto Covo); Angélica Salvador, do restaurante In Diferente (Porto); Maria Solivellas, do restaurante Ca na Toneta (Mallorca); Marlene Vieira, do restaurante Marlene, (Lisboa); Noélia Jerónimo, do restaurante Noélia e Jerónimo (Tavira); e Carla Rocha, vereadora do Turismo e Comunicação do Município de Oeiras, numa conversa moderada por Patrícia Conde, da NUTS. O tema será "As Chefs e a Cidade". Pela primeira vez, o evento vai incluir a performance Vino Verita, por Patrícia Gabriel, autora de várias instalações gastronómicas, e ainda uma criação com Villa Oeiras, um vinho de Carcavelos, pela chef pasteleira Sara Soares. Este ano, o Mulheres com Tomates acontece em paralelo com o Há Prova em Oeiras, uma mostra enogastronómica de três dias (a começar esta sexta-feira) que quer dar a conhecer as iguarias do concelho. Na antecipação do encontro, a Time Out fez três perguntas a cada uma das chefs.
16 restaurantes para dançar em Lisboa
Escolher um sítio para jantar é, geralmente, muito fácil. Difícil costuma ser decidir para onde seguir a noite. Nada tema. A Time Out dá conta da tendência que nos vem facilitar a vida. Um dois em um. O que não falta agora são restaurantes com alma de bar e discoteca para todos os gostos. Dá para jantar, beber um copo (ou dois, ou três) e deixar-se ficar para dançar noite dentro. Marque mesa num destes restaurantes para dançar em Lisboa e comece e acabe a noite no mesmo sítio. Sempre em bom. Recomendado: Os melhores sítios para beber cerveja artesanal em Lisboa
Os melhores sítios para comer caracóis em Lisboa
A época do petisco rastejante tende a começar em Maio, à boleia do calor. Daqui para a frente, e até que o sol pare de nos dourar a pele, muitos cafés, restaurantes e tascas desta cidade informam-nos quase diariamente, para nossa alegria, que ali "há caracóis" com um papel branco na porta de entrada. É para pôr o guardanapo na lapela e pedir torradas com manteiga para a molhanga. Também é boa ideia mandar vir uma imperial para acompanhar. Já sabe as regras, portanto agora é só conferir esta lista dos melhores sítios para comer caracóis em Lisboa. Recomendado: 18 novas esplanadas em Lisboa para se por à fresca
As melhores happy hours em Lisboa
Os dias aqueceram, a noite chega mais tarde e a vontade de voltarmos a tomar conta das ruas nunca foi tão grande. Beber um copo ao fim do dia, depois do trabalho, pode tornar-se o hábito que precisamos e as happy hours são a desculpa perfeita. Nestas horas felizes, as imperiais passam a custar uma módica moedinha e os cocktails caem para metade do preço. Escolhendo bem, ainda encontra petiscos com preços reduzidos para acompanhar e esplanadas na cidade que não têm preço. É tempo de correr as happy hours em Lisboa. Recomendado: 18 novas esplanadas em Lisboa para se por à fresca
Mi casa es su casa. Os novos restaurantes mexicanos em Lisboa
Há muito que os restaurantes mexicanos existem na cidade, mas nos últimos tempos têm sido várias as novidades. Invadiram Lisboa com o seu calor latino e nós, claro, agradecemos. Apraz-nos a música animada, a decoração colorida, os tacos, os burritos, o guacamole, as margaritas, a tequila e até os picantes, mesmo que estes últimos sejam capazes de nos fazerem chorar. Estes novos restaurantes mexicanos em Lisboa são uma viagem ao México sem que sejam precisas malas e bagagens. Basta levar espaço no estômago e um sorriso na cara. Recomendado: Volta ao mundo em 31 restaurantes no Cais do Sodré
Os melhores sítios para lanchar em Lisboa
A meio da manhã ou a meio da tarde, há dias em que o ratinho no estômago precisa de ser consolado com mais do que uma bolacha de água e sal ou um papo-seco sem graça. E depois também há dias em que o que sabe mesmo bem é tirar a tarde para que se possa dedicar à nobre arte do chá das cinco, sem pressas ou correrias. Nestes sítios para lanchar em Lisboa, pode deixar-se ficar, entre um docinho ou um salgadinho. Há novidades e clássicos, sítios luminosos e espaçosos, alguns até com esplanadas bem apetecíveis. Se for caso disso, também são bons sítios para trabalhar descansado. Recomendado: Brunch em Lisboa todos os dias da semana
Ver as vistas e provar a Primavera. Quatro novos pratos do Suba
As paisagens de Lisboa nunca deixam de surpreender, de nos tirar o fôlego. Foi mesmo isso que aconteceu quando voltámos ao topo do luxuoso Verride Palácio de Santa Catarina, em pleno Adamastor. Lá de cima, temos acesso a uma vista 360º, com o rio e a margem sul de um lado e cidade do outro. No 7.º piso, virado para o lado do Tejo, fica o Suba — o restaurante com assinatura do chef transmontano Fábio Alves. À semelhança do que tem acontecido, Fábio Alves muda a carta sazonalmente. E para esta Primavera tem boas novidades. “Tentei utilizar produtos mais leves, mais soft, mas manter as texturas e os sabores lá em cima. Isso não há volta a dar. Tem de ter um sabor intenso. Também jogar com as cores, porque a Primavera e o Verão puxam por isso”, explica o chef. Nesta nova carta, informa-nos o chefe de sala António Capote, mantêm-se alguns dos pratos, os favoritos, como a esfera de chocolate (12€), uma das sobremesas; e outros que apenas levaram uma nova roupagem, como o carabineiro (21€). Mas a maioria são novas criações. Para uma experiência mais completa, pode escolher entre os vários menus de degustação. Há três para os que ainda não dispensam a proteína animal (60€-120€, sem harmonização de vinhos ou 100€-180€, com harmonização de vinhos); um menu do chef (80€, sem vinhos, 125€, com vinhos), que é sempre uma surpresa para o cliente; e um vegetariano (55€, sem vinhos, 100€ com). A isto junta-se ainda um menu executivo (30€, sem bebidas incluídas), servido apenas durante os d
Ver as vistas e provar a Primavera. Quatro novos pratos do Suba
As paisagens de Lisboa nunca deixam de surpreender, de nos tirar o fôlego. Foi mesmo isso que aconteceu quando voltámos ao topo do luxuoso Verride Palácio de Santa Catarina, em pleno Adamastor. Lá de cima, temos acesso a uma vista 360º, com o rio e a margem sul de um lado e cidade do outro. No 7.º piso, virado para o lado do Tejo, fica o Suba — o restaurante com assinatura do chef transmontano Fábio Alves. À semelhança do que tem acontecido, Fábio Alves muda a carta sazonalmente. E para esta Primavera tem boas novidades. “Tentei utilizar produtos mais leves, mais soft, mas manter as texturas e os sabores lá em cima. Isso não há volta a dar. Tem de ter um sabor intenso. Também jogar com as cores, porque a Primavera e o Verão puxam por isso”, explica o chef. Nesta nova carta, informa-nos o chefe de sala António Capote, mantêm-se alguns dos pratos, os favoritos, como a esfera de chocolate (12€), uma das sobremesas; e outros que apenas levaram uma nova roupagem, como o carabineiro (21€). Mas a maioria são novas criações. Para uma experiência mais completa, pode escolher entre os vários menus de degustação. Há três para os que ainda não dispensam a proteína animal (60€-120€, sem harmonização de vinhos ou 100€-180€, com harmonização de vinhos); um menu do chef (80€, sem vinhos, 125€, com vinhos), que é sempre uma surpresa para o cliente; e um vegetariano (55€, sem vinhos, 100€ com). A isto junta-se ainda um menu executivo (30€, sem bebidas incluidas), que é servido apenas durant
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Maria Croissant
O aroma a croissant acabado de sair do forno sente-se logo à entrada da Maria Croissant, na Praça de Londres. Tal como a identidade dos responsáveis, a receita da massa é um segredo absoluto. “Inspirei-me na Maria Antonieta, que levou da Áustria a receita do croissant folhado, e criei um meio folhado com um sabor bem português. Considero-me uma fusão entre o croissant original e a tradicional pastelaria portuguesa”, diz o responsável pela marca, que prefere manter o anonimato. O croissant pode ser pedido simples ou com um dos muitos recheios doces e salgados. “Dos doces, os que se têm destacado como preferidos dos mes chers são o de creme de ovo (2€), creme de avelã (2,20€) e maçã e canela (2,70€); já nos salgados têm sido o de doce abóbora e queijo creme (2,50€), salmão (3,90€) e frango (3,70€)”, enumera. Os mais tradicionais, como o misto (2€), são uma opção segura para quem gosta pouco de arriscar. À carta clássica junta-se o “capricho do mês”, com edições limitadas. Nesta corte, como lhe chama a marca, além dos croissants servem- -se também produtos de cafetaria e sumos naturais. Há ainda menus de pequeno-almoço e almoço (com sopa incluída). A estética é muito semelhante à da primeira loja, que abriu em Dezembro de 2020 no Centro Comercial Oeiras Parque. A da Praça de Londres é a segunda, e recentemente chegaram em grande ao Centro Comercial Colombo.
Croissanteria Tradicional
Aqui não se fazem as coisas pela metade. Falamos do croissant, claro, que é generoso em tamanho, um dos pontos diferenciadores da nova Croissanteria Tradicional. O de assinatura é uma mistura entre brioche e folhado, mas também está disponível o clássico croissant francês – que até tem uma versão vegan. Para lhe dar um toque extra, há opções doces e salgadas. Para os gulosos destaca-se o tradicional doce de ovo com amêndoa (2,20€), a maçã e canela (2,80€), o caramelo salgado (3€) e a nutella (2€). Quem é do team dos salgados tem à disposição o recheio de queijo fresco, tomate e orégãos (3,20€); requeijão, doce de abóbora e noz (3,20€), e presunto, queijo parmigiano e rúcula (3,80€). Esta pequena e despojada loja em Benfica, com algumas mesas no interior e uma esplanada, é um negócio de família dos irmãos Leonor Oliveira e Vítor Sousa, que são doidos por croissants desde que são miúdos, e do filho de Leonor, Gonçalo Oliveira.
Forneria Avenidas Novas
De um forno Valoriani importado de Nápoles saem, desde Agosto, pizzas de massa fina no segundo espaço do Forneria, nas Avenidas Novas. O restaurante italiano dá nas vistas desde 2016, altura em que se instalou no Parque das Nações, e replica agora o modelo entre o Saldanha e o Campo Pequeno. Com uma decoração moderna de estilo industrial e cerca de 40 lugares que se distribuem por duas salas, é ideal para uma refeição em família ou entre amigos. A carta é composta pelos mais tradicionais, mas também contemporâneos, pratos italianos, mas as pizzas são as grandes protagonistas. E para terminar há várias sobremesas.
News (156)
Aura Dim Sum. Uma casa de dumplings artesanais nascida na Bica e criada em Alfama
Por fora confunde-se com um dos muitos restaurantes tradicionais de Alfama, mas quando finalmente entrarmos e damos de caras com uma cozinha aberta de onde sai vapor, não temos dúvidas: vamos comer dim sum. Só não esperávamos tanta diversidade. O novo Aura Dim Sum abriu há pouco mais de um mês, no número 88 da rua das Escolas Gerais, e é residência de inúmeras variedades do petisco cantonês, seja cozinhado ao vapor, salteado ou frito. Aqui, tudo é artesanal e preparado à vista de todos. A proeza é da brasileira Catarina Goya, do marido espanhol Jose Luís Suárez, e da amiga francesa Nadine Torterot, que em 2019 lançaram o projecto, embora noutra colina. “Quando abrimos na Bica a ideia nunca foi a de ter um restaurante, servia mais para eventos e para take-away e delivery, mas os clientes obrigaram-nos a ter um restaurante. O lugar da Bica não estava preparado e por isso decidimos mudar para Alfama”, explica Catarina, que é a mente criativa por trás das receitas do Aura, enquanto o marido se ocupa da gestão e Nadine aconselha o casal em decisões importantes. Francisco Romão Pereira O amor destes três sócios pelo dim sum deve-se a um feliz acaso. Tudo começou quando Nadine organizou um jantar para celebrar o aniversário Jose Luís num restaurante de dim sum em Londres, onde viviam. Catarina, que nunca antes tinha provado tal coisa, ficou “completamente obcecada por essa comida”, conta-nos. Coincidência das coincidências, acabou por ir trabalhar para esse mesmo restaurante, o
‘Financial Times’ elege Santini como uma das melhores gelatarias do mundo
A gelataria Santini, que tem hoje mais de uma dezena de lojas entre Lisboa, Porto e Faro, foi considerada uma das melhores gelatarias do mundo pelo Financial Times. A lista — que engloba apenas 25 lojas — foi publicada sexta-feira no site do jornal britânico. “A decisão mais difícil de tomar nas férias deve sempre ser o sabor do gelado. Perante o mar de sabores coloridos da Santini, a gelataria kitsch portuguesa que abriu em 1949, as opções são garantidas”, lê-se no artigo, que dá destaque à loja de Cascais — vila onde tudo começou, em 1949, no seio de uma família italiana. Os sorvetes, dizem, “valem a viagem”. Numa selecção que vai desde Buenos Aires até Nova Iorque, passando por Roma, Berlim ou Paris, entre outras cidades, a marca com alma italiana é a única presença portuguesa. Av. Valbom 28F (Cascais). Seg-Dom 14.00-23.00. + A Santini chegou às Docas + Em Agosto, há mini panettones grátis em várias praias da Grande Lisboa
O Sublime chegou a Lisboa com um pequeno hotel e um italiano focado na autenticidade
Para o chef italiano Isaac Kumi, a composição de um prato é um assunto sério, muito sério. É um conjunto de dicotomias pensadas ao pormenor, conceitos quase antónimos que funcionam: requinte e simplicidade, tradição e inovação, e uma explosão de sabores num mínimo de ingredientes. É ele quem está na cozinha do Davvero, o restaurante italiano do Sublime Lisboa — o recém-aberto hotel de charme, nas Amoreiras, irmão do Sublime Comporta —, sob a visão do chef executivo do grupo, Hélio Gonçalves. Mariana Valle LimaChef Isaac Kumi “O que tentamos fazer aqui é trazer o sabor autêntico de Itália. Tentamos trazer esses ingredientes autênticos, que não são muito comuns encontrar fora de Itália, e juntá-los com os ingredientes portugueses, que são muito frescos. Acreditamos que a simplicidade é mesmo a melhor maneira de servir. Um prato simples, mas rico em sabor, é difícil de concretizar, mas é o que tentamos fazer”, explica-nos. Mas para chegar a esta simbiose foi preciso estudar muito. “Comecei a trabalhar na Comporta [no Sublime] no ano passado para aprender os sabores portugueses e educar-me sobre a cozinha portuguesa, porque anteriormente não sabia nada”, conta. Antes disso, dedicou uma vida à cozinha italiana, tendo trabalhado em vários restaurantes Cipriani: Abu Dhabi, Ibiza e Miami. Aliás, foi precisamente por causa dessa cadeia de restaurantes, de que o proprietário do Sublime, Gonçalo Pessoa, gosta muito, que se optou por um projecto à sua semelhança no hotel das Amoreiras
Mais do que um clube de praia, a Casa Reîa quer ser um dos melhores restaurantes do país
Na praia da Cabana do Pescador, na Costa da Caparica, com o horizonte azul do Atlântico a emoldurar-lhe o cenário, e uma estrutura que se confunde com os grãos de areia, nasceu a Casa Reîa — um clube de praia que tem tanto de descontraído, como de sofisticado. Chama a atenção a decoração, ao estilo boho, que se mantém coerente ao longo de 600 metros quadrados, com capacidade para mais de 300 pessoas, divididas entre o interior, a esplanada no estrado de madeira, e as mesas na areia. Cabe aqui um restaurante, uma loja de roupa, com peças de marcas europeias, uma coffeeshop, e eventos variados, como música ao vivo, DJ’s, e práticas relacionadas com o bem-estar. Mariana Valle Lima A julgar pelas redes sociais, e pela afluência que se verifica tão poucos meses depois da sua abertura, podemos dizer que é já um dos destinos de Verão este ano, especialmente para estrangeiros a viver em Portugal, e as razões podem ser várias. “Temos embaixadores, estrelas de cinema, cantores, pessoas de todo o mundo a vir aqui, e acho que nunca viriam à Caparica se não fosse por nós. Não existe uma oferta semelhante. Somos um clube de praia holístico, por isso tentamos oferecer um lifestyle. De manhã, com yoga, à tarde com comida incrível, ao entardecer com uma curadoria de música, e à noite como um sítio de dança e alegria”, diz o francês Sacha Gielbaum, um dos responsáveis pela Casa Reîa, a par de Emil Stefkov, que é ainda fundador do colectivo de restaurantes em Nova Iorque, o The Group NYC. A
No Omakase Ri só tem uma opção: deixar levar-se pelo chef
A destreza com que William Vargas domina a faca, que a olhos leigos se confunde com uma catana, impressiona. Diz-nos o chef que foi feita por um artesão, aquando da abertura do Omakase Ri, em Alcântara, em meados de Junho. É com ela, e com as mãos, que trabalha o sushi, ao jeito tradicional, que é depois servido ao balcão, onde só cabem sete pessoas. “O estilo omakase significa deixar nas mãos do chef. Ri significa ‘got it?’, em japonês”, diz o chef brasileiro para justificar o nome deste restaurante — um projecto de Rishav Verma, também responsável pelo Aura Dim Sum, em Alfama. Francisco Romão PereiraChef William Vargas A lembrar os bares de Tóquio, a luz é baixa e há apetrechos a neon a ornamentar o espaço. Numa das paredes da pequena sala está um graffiti com elementos da cultura japonesa, como um lutador de sumo e, claro, peças de sushi. É neste ambiente intimista que jantamos, com o chef William Vargas a fazer o espectáculo, com os seus meticulosos cortes de peixe, enquanto Gabriela Hatano brilha no campo das bebidas. Mas até chegarmos aqui, há todo um processo. “Vou ao mercado de manhã, escolho os melhores produtos, faço o envelhecimento do peixe, as técnicas de cura”, enumera o chef. Tudo isto resulta num menu de 15 momentos (65€). “O menu muda todos os dias. O que temos sempre fixo é o atum e o tamago, uma omelete japonesa. O resto vai variando conforme o que houver de melhor”, acrescenta. Francisco Romão PereiraChef William Vargas William Vargas tem apenas 25
Mercantina Bistro 37 passa a ter menu de almoço ao fim-de-semana por 20 euros
O que não faltam na cidade são restaurantes que apostam em menus de almoço – ou executivos – durante os dias de semana. Mais raro, porém, são restaurantes com este menu aos sábados e domingos. Não é o caso do Mercantina Bistro 37, o restaurante italiano na Avenida da República, que até ao fim do Verão disponibiliza um menu de fim-de-semana, com um prato principal, uma bebida, e ainda uma entrada ou uma sobremesa, por 20€. Nas entradas pode escolher entre duas croquetas bascas de presunto com creme de milho fumado ou uma bruschetta. Entre os pratos principais, estão disponíveis uma salada caprese; o raviolone com ricotta, espinafres, gema de ovo e trufa ou o risotto de cogumelos e creme de trufa. Se preferir uma pizza, pode escolher entre a prosciutto cotto e funghi, a vegetariana ou a calzone. Nos doces, a escolha é entre a tarte de lima com merengue italiano e o nocciolate cremoso e pralinê de avelã. Este menu só é valido para almoços a partir de duas pessoas. Av. da República 37 (Avenidas Novas). Sáb-Dom ao almoço + Do Médio Oriente a Itália: eis a nova vida do La Cosa Nostra + Sá Pessoa traz para o Tapisco novos pratos e mais “portugalidade”
Simplicidade, sustentabilidade e comunhão, assim se dá a ressurreição do Ceia
A mesa rectangular, com lugar para 14 pessoas, continua a estar no centro da sala. Também lá permanece um quadro a óleo, livros, peças em cerâmica e focos de luz. Tudo simples, requintado, bonito. Estamos de volta ao Ceia – o restaurante intimista no interior do Santa Clara 1728, um pequeno hotel apalaçado, na Graça –, que reabriu em Maio, quase três anos depois de ter encerrado com a saída de Pedro Pena Bastos, quando se mudou para o Cura, onde viria a conquistar uma estrela Michelin. Quem nos recebe agora é o novo chef, Diogo Caetano. A sua descontracção e simpatia faz antever o ambiente do jantar prestes a começar: divertido e descontraído, ainda que sofisticado. À mesa do Ceia, o chef de Mira de Aire, com um currículo feito na alta-cozinha, leva-nos numa viagem gastronómica pelas várias paisagens do país, do fundo do mar à floresta, num menu de degustação de vários momentos, que aposta na sazonalidade e nos produtos locais. De outros tempos, garante, só resta a vontade de juntar estranhos à mesa para um repasto de mais de quatro horas. “Este conceito novo vai muito além de uma experiência comunitária de 14 pessoas, estamos a envolver muito mais o Silent Living”, explica, referindo-se ao projecto familiar que contempla várias casas espalhadas pelo país, entre as quais este Santa Clara 1728 e a Herdade do Tempo, em Montemor-o-Novo, que abastece o restaurante. “Na Herdade do Tempo, temos uma horta que está a ser desenvolvida através do método holístico de agricultura regen
Morreu Maria de Lourdes Modesto, a madrinha da cozinha regional portuguesa
Maria de Lourdes Modesto, apelidada de "a diva da gastronomia portuguesa", morreu esta terça-feira, aos 92 anos, ao fim de alguns dias hospitalizada. A notícia foi avançada pelo jornal Público. A gastrónoma, nascida em Beja, no Alentejo, iniciou a sua carreira na televisão pública portuguesa como apresentadora de um dos programas de culinária mais populares de sempre – Culinária, que estreou em Maio de 1958 –, no ar durante mais de doze anos. Escreveu vários livros de cozinha, entre os quais a Cozinha Tradicional Portuguesa, editado em 1981. Do périplo pelo país resultaria uma bíblia para muitos chefs e cozinheiros, mas também o livro de culinária mais vendido em Portugal (mais de 400 mil exemplares). Coisas Que Eu Sei foi o último título publicado, ainda no ano passado. Em território nacional, Maria de Lourdes Modesto é uma das mulheres mais influentes na culinária, tendo sido apontada como “uma das três grandes génios nascidas no século XX [em Portugal]”, palavras de Miguel Esteves Cardoso, na sua coluna Ainda Ontem. Além-fronteiras, conquistou os americanos em 1987, quando o The New York Times a apelidou de “Portugal’s Julia Child”, uma referência à conhecida cozinheira e apresentadora norte-americana. + De volta do tradicional, Luís Gaspar abriu um restaurante inspirado em Maria de Lourdes Modesto
Restaurante Benares, com uma estrela Michelin, apresenta-se em pop-up do JNcQUOI Asia
Durante três dias, vai ser possível provar a cozinha Michelin do restaurante Benares — que se dedica à alta gastronomia indiana em Madrid e Londres — num pop-up do JNcQUOI Asia, na Avenida da Liberdade. O menu especial, criado pelos restaurantes, vai ter seis pratos de inspiração indiana. Para começar, um maachi ceviche chaat, que é uma dourada curada, com ostra, leite de tigre de aam-panna e puré de abacate; e o aloo tikki, um croquete indiano de batata e ervilha com molhos de menta, tamarindo e raita. A isto seguem-se a corvina tikka, uma corvina assada no forno com tandoori com salada de funcho; um caril indiano de borrego, e um camarão tigre marinado, assado no forno tandoori. DRBhapa doi, framboesa e ruibarbo Há duas sobremesas no remate da refeição. Bhapa doi, framboesa e ruibarbo, que é como quem diz uma gelatina de chá de hibiscos, ruibarbo escalfado com laranja e baunilha; e uma tarte de chocolate negro e praliné de pistachio com gelado de baunilha. O novo menu do JNcQUOI Asia está disponível de 19 a 21 de Julho, ao almoço e jantar, entre as 12.00 e a 00.00. As reservas podem ser realizadas por telefone (219 369 900) ou por e-mail (bookatable@jncquoiavenida.com). + Belcanto de Avillez é o 46.º melhor restaurante do mundo + De volta do tradicional, Luís Gaspar abriu um restaurante inspirado em Maria de Lourdes Modesto
H20 gratuita para todos. A EPAL volta a ter Pátio da Água
A partir desta terça-feira, dia 19, e durante os meses de Verão, vai voltar a ser possível beber um copo de água da torneira, simples ou aromatizada com frutas e ervas aromáticas, de forma completamente gratuita, em Lisboa. O Pátio da Água — uma iniciativa da EPAL, desenvolvida em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Lisboa E-Nova — regressa ao n.º 14 da Avenida da Liberdade, depois de dois anos de ausência pandémica, para promover e sensibilizar para a qualidade e consumo da água da torneira. O evento de lançamento deste espaço está marcado para as 17.00 e vai contar com a presença de Carolina Patrocínio e de Gonçalo Uva, embaixadores do Pátio da Água, e também de Catarina Barreiros, do projecto ambiental Do-Zero. Avenida da Liberdade, 14 (Avenida da Liberdade). 17.00 + Antes Quintalão, agora Quinta do Bicho da Seda: Algés ganhou um novo espaço verde + Raiz: a horta do futuro já existe e está no Beato
No Erva, há jantares com menus surpresa e chefs convidados até 2023
Jantares temáticos, com seis momentos, preparados a várias mãos e animados por um DJ. É esta a proposta do Erva — o restaurante do hotel Corinthia, em Sete Rios — para a primeira quinta-feira de cada mês. O jantar de estreia do Oh, My Chefs! aconteceu no passado dia 7, sob o tema “Algas” — dia em que Pedro Mendes, chef consultor e autor do livro “algo com Algas”, se juntou ao chef residente, Miguel Teixeira, na cozinha do Erva. O próximo jantar, com o tema “Lisboa”, irá contar com a presença dos chefs Miguel Castro e Silva (Casario e DeCastro Gaia) e Tiago Emanuel Santos (Lost in), no dia 4 de Agosto. Segundo o hotel, a iniciativa Oh, My Chefs! pretende “celebrar a gastronomia portuguesa e a partilha de experiências”. Os jantares temáticos prolongam-se até Janeiro de 2023, mês em que o chef Miguel Teixeira celebra 20 anos de carreira e convida 20 chefs para cozinhar consigo. O menu, sempre surpresa, tem o custo de 95€ por pessoa. As reservas podem ser feitas através do email reservas@erva-restaurante.pt ou ligando para o 912 592 132. + Chega ao fim o The Presidential, mas antes disso ainda vai passear pelo Douro + Sushi, cocktails, fogo e tatuagens. Cabe tudo no novo Animal
Os travesseiros da Piriquita chegaram à Avenida de Roma
A mítica Casa Piriquita, em Sintra, acedeu aos pedidos dos clientes e acaba de abrir uma nova loja em Lisboa. A Avenida de Roma foi o sítio escolhido para receber os famosos travesseiros, mas também as queijadas e os outros doces da pastelaria sintrense. “Após inúmeros pedidos de clientes, a Piriquita leva o seu segredo mais bem guardado, a receita dos seus famosos travesseiros, até ao coração da cidade de Lisboa”, anuncia a Piriquita em comunicado. Piriquita/Facebook A casa, fundada em 1862 por Constância Gomes e o marido Amaro dos Santos, chegou a ser baptizada pelo rei D. Carlos I, apreciador de pastéis. Hoje, além de um quiosque no El Corte Inglés e da mais recente loja na Avenida de Roma, a confeitaria também funciona online, com entregas em todo o país. Avenida de Roma 20. Seg-Sex 8.00-19.30. Sáb 9.00-19.00 + Fechado há sete meses, “O Relento está encerrado, mas não morreu” + Chega ao fim o The Presidential, mas antes disso ainda vai passear pelo Douro